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Gestão Viva - Um Modelo que Respira, se Adapta e Evolui com o Mundo

Se existe uma certeza nos negócios de hoje, é a incerteza. E isso não é frase de efeito — é realidade crua. Vivemos em um mundo líquido, como bem dizia Zygmunt Bauman, onde tudo muda o tempo todo, onde o que é verdade hoje pode ser ultrapassado amanhã. E nesse cenário, não faz mais sentido manter modelos de gestão rígidos, engessados, baseados em planos que parecem mais escrituras sagradas do que instrumentos de adaptação.
Precisamos de gestão viva.
Um modelo de gestão viva é aquele que respira junto com o negócio. Que escuta o mercado, sente o cliente, observa as pessoas e se molda com agilidade às novas circunstâncias. Não estamos mais na época da previsibilidade — estamos na era da adaptabilidade.
Empresas que sobrevivem não são as mais fortes, são as mais ágeis, as que melhor e mais rápido se adaptam.
O planejamento estratégico não pode ser um trilho, deve ser uma trilha.
Ele precisa ser um mapa flexível, que aceita desvios de rota quando o terreno muda. E o terreno muda o tempo inteiro. O consumidor muda, a concorrência muda, a tecnologia muda. E você, como gestor, precisa mudar junto.
Na prática, o que isso significa?
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Fazer reuniões periódicas para revisar indicadores e metas com liberdade de repensar caminhos.
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Manter canais de escuta ativa com o time, porque muitas vezes a inovação vem da base. Todos possuem um cabeça pensante.
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Usar dados em tempo real para corrigir rotas em vez de esperar o final do trimestre.
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Criar uma cultura onde errar rápido e corrigir mais rápido ainda é mais valioso que acertar sempre.
Gestão viva não é falta de controle. É controle inteligente.
É ter clareza de propósito, mas flexibilidade de ação.
É ter valores firmes, mas estratégias adaptáveis.
É liderar com coragem e consciência, e não com apego ao passado.
Os modelos de gestão que funcionavam há 10 anos estão, hoje, obsoletos. E os modelos que estamos criando agora talvez precisem ser revistos daqui 6 meses. E tudo bem! Isso não é fraqueza. É evolução.
Na Anjo Tintas, por exemplo, aprendemos que insistir num modelo ultrapassado pode custar caro. Por isso, hoje nossa cultura é viva. Nossos indicadores respiram junto com os desafios. E o nosso time sabe: estamos aqui para fazer gestão com propósito, mas com os pés no presente e os olhos no futuro.
Em resumo:
Se o mundo é líquido, sua gestão precisa ser fluida.
Se o futuro é incerto, sua empresa precisa ser adaptável.
Se as regras mudam, seu modelo precisa ser vivo.
Ou sua gestão evolui…
Ou ela será extinta.
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Abraços,